InícioServidor Público - EstadualProfessores terão abono nos termos do Decreto Nº 64.658/2019

Professores terão abono nos termos do Decreto Nº 64.658/2019

A Coordenadoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Educação SP informou que:
os Professores da rede estadual terão reajuste no salário de acordo com o novo piso através de abono, no pagamento de fevereiro/2020, para os ativos e aos inativos e pensionistas com reajustes fixados pela paridade de remuneraçãoo excedente será pago nos termos do Decreto Nº 64.658/2019″.

DECRETO Nº 64.658, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2019:

Artigo 1º – Será pago abono complementar ao servidor da Secretaria da Educação, integrante de classe docente do Quadro do Magistério, a que se refere o inciso XVIII do artigo 1º da Lei Complementar nº 1.317, de 21 de março de 2018, quando o valor da Faixa e Nível em que estiver enquadrado for inferior ao valor do piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica ( R$2.886,24 ) , e corresponderá à sua diferença, obedecida a jornada de trabalho do servidor.

Parágrafo único – Farão jus ao abono complementar, a que se refere o “caput” deste artigo, os docentes que se encontrem enquadrados nas seguintes situações funcionais:

  1. Professor Educação Básica I – PEB I, na Faixa 1, Níveis I ao III;
  2. Professor II, classe docente em extinção, na Faixa 1, Níveis I ao II.

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019 Diário Oficial Poder Executivo – Seção I São Paulo, 129 (235) – 1

DECRETO Nº 64.658, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2019

Dispõe sobre a concessão de abono complementar aos servidores, na forma que especifica, em cumprimento ao estabelecido na Lei federal nº 11.738, de 16 de julho de 2008

JOÃO DORIA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no artigo 5º da Lei federal nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que trata da atualização do piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica,

Decreta :

Artigo 1º – Será pago abono complementar ao servidor da Secretaria da Educação, integrante de classe docente do Quadro do Magistério, a que se refere o inciso XVIII do artigo 1º da Lei Complementar nº 1.317, de 21 de março de 2018, quando o valor da Faixa e Nível em que estiver enquadrado for inferior ao valor do piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica, e corresponderá à sua diferença, obedecida a jornada de trabalho do servidor.

Parágrafo único – Farão jus ao abono complementar, a que se refere o “caput” deste artigo, os docentes que se encontrem enquadrados nas seguintes situações funcionais:

  1. Professor Educação Básica I – PEB I, na Faixa 1, Níveis I ao III;
  2. Professor II, classe docente em extinção, na Faixa 1, Níveis I ao II.

Artigo 2º – O disposto no artigo 1º deste decreto será aplicado aos docentes para que o somatório do valor da Faixa e Nível e do complemento de piso, proporcionalmente, à jornada de trabalho, atinja os valores a seguir discriminados:

I – R$ 2.557,74 (dois mil, quinhentos e cinquenta e sete reais e setenta e quatro centavos), quando em Jornada Integral de Trabalho Docente;

II – R$ 1.918,30 (um mil, novecentos e dezoito reais e trinta centavos), quando em Jornada Básica de Trabalho Docente;

III – R$ 1.534,64 (um mil, quinhentos e trinta e quatro reais e sessenta e quatro centavos), quando em Jornada Inicial de Trabalho Docente;

IV – R$ 767,32 (setecentos e sessenta e sete reais e trinta e dois centavos), quando em Jornada Reduzida de Trabalho Docente.

  • 1º – O valor mínimo da aula será de 1/200 (um duzentos avos) sobre o valor do piso fixado para a Jornada Integral de Trabalho Docente.
  • 2º – O valor do abono complementar a que se refere o artigo 1º deste decreto não será considerado para efeito do cálculo de qualquer vantagem pecuniária, exceto no cômputo do décimo terceiro salário e no cálculo do terço de férias.
  • 3º – Sobre o valor do abono complementar incidirão os descontos previdenciários e de assistência médica.

Artigo 3º – O disposto neste decreto aplica-se:

I – aos ocupantes de função-atividade, bem como aos contratados, na correspondência das cargas horárias que efetivamente venham a cumprir;

II – aos inativos e pensionistas com reajustes fixados pela paridade de remuneração.

Artigo 4º – As despesas decorrentes da aplicação deste decreto correrão à conta das dotações orçamentárias da Secretaria da Educação, suplementadas se necessário.

Artigo 5º – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de janeiro de 2019.

FONTE: Folha de São Paulo

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